domingo, 29 de março de 2009


Eram duas. Com o arremesso, se separaram na esteira.


Então, foi assim...
Fui pro Extra com mãe, tarde da noite, pra comprar minhas porcarias, como ela classifica meus iogurtes, salgadinhos, barras de cereais, água com sabor, etc.
Ela aproveitou o ensejo e foi comprando umas besteiras que estavam faltando em casa. Uma goiabas pra fazer suco, um vidro de leite de coco, uns pedaços de frango e algumas verduras. Num dado momento ela pegou um par de couve e disse:
- Zalma, vou levar pra fazer um pirão.
Ok.
Depois que terminei minha feirinha de besteira, a gente foi pro caixa. Na hora em que eu passava as compras, a menina do caixa pegou o saco com o frango e começou a procurar o código pra pesar. Não achou. Perguntou ao caixa do lado se ele tinha o código do frango desossado e sem pele. Não! Ele responde. Perguntou ao do outro lado. Também não tinha. Chamou o rapaz dos patins que, prontamente, saiu levando o saco de frango pra pegar o tal código. Nesse ínterim, mãe me pergunta:
- Zalma, tu pegou a couve?
- Não. Você que tava com ela nas mãos.
- Ah, mulher, então ficou lá, porque eu não trouxe não.
Aí eu disse: então, vá buscar enquanto o homem vai pegar o código do frango.
E ela foi.
Pouco depois chega o patinador com o código do frango que a caixa registra. E é nesse momento que acontece o improvável.
Mãe vem chegando com as couves. Só que com a demora do patinador trazendo o frango, a fila foi crescendo.
Vejo mãe chegando e já vou me encaminhando pra pegar as couves. Antes que eu tirasse o pé do chão, ela, posicionada antes do último rapaz da fila, há cerca de uns 3 metros do caixa, disse:
- Zalma, olha as couves!
E, num gesto seguro (pra ela) e sem contar conversa, arremessa as duas couves sobre a cabeça da galera da fila. Eu, que nem cena de Matrix, só acompanho com o olhar a trajetória das couves...Vrum, vrum, vrum, vrum...até cair sobre a esteira, um pouco antes do rapaz que seria o próximo da fila do caixa. O menino olha meio absorto, tanto quanto a menina do caixa. Eu, a essa altura, sumi. Morta de vergonha, digo, quando minha querida genitora vai se aproximando:
- Mãe, eu ia pegar as couves, mulher! Não precisava jogar, né?!
E ela, muito tranqüila e dona de si, disse:
- Mulher, não tinha outra opção não. O povo tava na frente e não dava pra eu passar.
E eu, insisto na argumentação: Mas eu ia pegar, mulher. O que fica difícil é ver uma couve voadora em tempo de bater na cabeça de alguém.
A menina do caixa e o menino que escapou da couve assassina começaram a rir.
E mãe: Nada mulher! Tu também, faz um drama com as minhas coisas. Tão normal isso!
Aí eu disse: ah, tá. Tu quer me dizer que é normal uma couve voando num supermercado???
Então, eu emendei: É, pensando bem, me lembro de uma vez que um rapaz jogou uma melancia. Ah, teve outro também que arremessou uma bicicleta...etc.
Agora quando ela disser: Zalma, tu pegou a jaca? Eu vou ser a primeira a correr.

terça-feira, 17 de março de 2009

QUIZ PENADA


RESPOSTA TÍTULO DA FOTO:

É NOZ NA FITA!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

VEM AÍ, "A COUVE-FLOR VOADORA".
MAIS UMA HISTÓRIA DA FABULOSA MARRRRRRLENE OU, SIMPLESMENTE, MÃE!
NÃO PERCAM!!!