sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Seção fotos


Foto: mãe, céu (acima) e Kilma (as duas são sobrinhas de mãe)


Mãe ficou tão gata nessa foto que eu resolvi compartilhar com seus "filhos".
Né brincadeira, não! Tá em plena forma. Isso com mais de 60 e menos de 71.
Essa foto foi tirada agora em novembro de 2010, no aniversário de 90 anos de vozinha, mãe de mãe, que é outra figuraça.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

D. DALVA - A AMIGA INSEPARÁVEL



A pedidos, de Maguinha e outras pessoas, ai está D. Dalva, esta pessoa adorável, vizinha e amiga de mãe há pelo menos 20 anos. Tempo suficiente para estar ao lado de mãe em muitas das presepadas que minha querida genitora apronta. Grande D. Dalva!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CURTÀS DE MÃE 2

História 1

Estávamos eu, mãe e Tia Mira no Aeroporto daqui.
As duas foram andar pelo aeroporto, ver as lojinhas, enquanto eu preferi ficar sentada nas cadeiras esperando quem ia chegar. Não me lembro quem fomos buscar. O que me lembro é que mãe voltou (e Tia Mira?) até onde eu tava.
- Zalma, Zalma, vamo ali comigo pra tu ver uma coisa!?
- Ô mulher, tá tão bom aqui eu sentadinha...
- Vamo, mulher. É que eu quero te mostrar uma coisa que eu não entendi ali numa loja.
Vamos. Caminhamos até a loja e ela então me mostra uma camiseta e pergunta:
- Zalma, o que danado é isso: "X coco Aperreio? Não tô entendendo não!



hahahahahhahahahahaahahahahahahaha


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História 2


A outra foi recente.
Tava em Natal, e Louro e Elô tinham levado Leozinho no Parque das Dunas pra ver os animais.
Quando acordei, perguntei a mãe: " Cadê o galego (Leozinho)?"
E ela:

- Os pais dele levaram ele pra ver os bicho "empanado".

hahahahahahahahahhahahhahahahahahahaha.

Fiquei pensando no tanto de farinha de trigo e ovos que ia precisar pra empanar um elefante, um gorila, um leão...sem falar no trabalho que ia dar...

Depois ela se corrigiu e caiu na risada...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

EXAME DE PACIÊNCIA

As vezes fico pensando, será que tô doida? Porque em quase toda presepada de mãe eu vejo uma história.

Chega ela aqui, puta da vida, depois de chegar do Centro de ônibus, já cuspindo fogo:

- Sei não, viu?! Eu faço cada merda!!! Não tinha pra quê eu pegar esses exames.

Pensei: será que deu alguma coisa errada nos resultados dos exames?

Mas, graças, não era nada disso. A revolta dela todinha era do exame mesmo. Do exame físico. Ou melhor, do envelope que acondicionava o exame.

Ela foi pro comércio, bater perna, etc. Mas, resolveu descer antes na Ecoclínica para pegar logo o exame. A questão é que ela andou o comércio todinho carregando aquele envelope grande, de papelão, que não consegue se acomodar em mão nenhuma.

- Mulher, eu pedi um saco a mulher, mas ela disse que pra aquele tamanho de exame, não tinha saco grande o suficiente. Resultado, fiquei com aquela “porcaria” na mão por mais de duas horas. Doía numa mão, eu passava pra outra...ficava revezando…Mulher, pra piorar, não sei que molesta tinha nesse dia que fazia um vento danado, e o infeliz do envelope ficava envergando dum lado pro outro e eu sem paciência…(pausa pra respirar). Zalma, tive vontade de jogar aquele exame na “caixa bozó”. Só não joguei porque era uma coisa importante. Mas, nunca, nunca mais eu faço uma merda dessa…

Desabafa ela, depois de chegar e, antes de qualquer coisa, jogar o envelopão do exame em cima do sofá. E eu ali, atônita, ouvindo toda história e pensando: Meu Deus, como um envelope pode destruir o dia de uma pessoa.

E o vocabulário dela quando tá com ódio, é por aí: “porcaria, merda, infeliz, molesta, entre outros que não citei ou substitui, porque tem menores que podem ler Penada.

Faço uma ressalva pra esse termo “caixa bozó”, uma expressão que ela usa há trocentos anos. Será que porque a caixa do bozó (do dado) o joga sempre pra longe? Sei lá!

Só sei que nunca mais olhei um envelope da Ecoclínica como antes, ou seja, como um simples envelope de exame.



Ps. Ofereço essa história a Ângela Catarina, amiga do meu irmão Romero. Ela que disse ter passado o domingo rindo com as presepadas do Blog.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Mantendo a chama acesa

Essa foi a segunda vez que fui na Adega do Alfredo. A primeira foi com Nicola e um casal amigo dele: Alessandra e Giorgio. Dessa outra vez Nicola nos convidou, eu e mãe, para comemorar um dinheiro que ele recebeu de um cliente.

E fomos lá pra Adega, bem animadinhas pra comer aqueles pratos deliciosos que se come uma vez na vida. Chegando lá, fomos nos ambientando naquele ambiente sofisticado para os nossos padrões, mesas devidamente arrumadas, luzes comportadas, etc. Sentamos na única mesa que restava. Tava bem cheio. E, então, esperamos algum garçom nos atender. No entanto,o requinte não combinou muito com a demora do garçom. Continuamos esperando…olhando pros lados, ouvindo música ao vivo no piano. Em todas as mesas ocupadas, aquela chamazinha de vela, dando um toque especial. Foi aí que Nicola pegou o isqueiro, puxou o vasinho de vidro com a velinha dentro e acendeu. E ficamos ali, até que o garçom chegasse.

- Boa noite!

- Boa noite!! (respondemos).

- Posso trazer o cardápio?

- Claro!

- Essa vela tá acesa??? (que pergunta era essa?)

- Tá!

- Mas quem acendeu?

Nicola responde: “Eu”!

O garçon pergunta: “acendeu como?”

E aí começamos a não entender porque tanto questionamento por causa de um vela acesa.

- Acendi com um isqueiro. (respondeu Nicola pro garçom, sem entender muito onde o garçom queria chegar).

Foi aí que o garçom disse, com um olhar de espanto, logo pegando a vela:

- Não!!! Essa vela não é de acender. É eletrônica. Bastava só girar pra ela acender!

Nos entreolhamos e já não consegui segurar o riso no canto da boca.

E Nicola, meio sem jeito, diz:

- Ah, é? Eu não sabia. Me desculpe!

Quando o garçom olhou de perto, tava só o “torrão” da vela.

Hahahahahahahahahhahahahahahahahahahahaha…

E eu que tava achando a chama da nossa vela mais bonita do que a de todas as mesas. Sem falar que fazia mais fumaça do que qualquer outra mesa.

O garçom voltou e colocou uma nova vela. Desta vez, já acesa, pra não correr perigo.

Veio o cardápio. Pedimos. Jantamos e, quando veio a conta..UAUUUU!!!

Pensei: cobraram a vela!!! E pelo jeito, era uma vela muito especial.

Mas o mais importante é que a lagosta tava m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!!!



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mãe Garrafinha



Foi assim, D. Dalva ficou receosa de dar a camisola cor-de-rosa à mãe de presente de aniversário porque achava ela “cheguei” demais. Mãe, por sua vez, adorou, tanto a cor como o fato dela ser super leve e confortável. A partir daí a usou sempre.

Rosilma veio pra aqui pra casa, tomar café, conversar, etc. e, quando estava saindo, mãe tava se preparando pra dormir e veio dar boa noite a ela:

- Xau, Zilma, vou dormir! (ainda ia botar a camisola).

- Xau, amiga! Disse Rosilma.

Continuamos conversando e, antes de ir embora, Rosilma foi dar um tchauzinho pra ela no quarto. Quando abriu a porta viu aquela coisinha cor-de-rosa em cima da cama, aí disse:

- Eita, camisola nova!

- Foi Dalva que me deu (respondeu mãe).

Aí conversaram uma bobagens e então Rosilma disse:

- Já vou. Xau, “picolézinho de morango”!

Sorrimos as três. Aí eu, então, emendei:

- Ela tá mais parecida com aquelas “garrafinha” de morango que vende na praia.

Pronto! Lascou!

A partir de então, quando ela veste a camisola, começa:

_ Vai dormir, garrafinha?

- Vou! (ela responde, já incorporando a nova identidade).

Aí hoje, na praia de Tambaú, passa o homem:

- Olha o picolé e a garrafinha!!!

E ela: “Olha, Zalma, o homi vendendo garrafinha. Tu não tava procurando?!”

A danada ainda me dá munição pra eu tirar onda da cara dela. Ou melhor, da camisola dela. Porque procurei incessantemente no google imagens “garrafinha, garrafa, picolé do nordeste", etc. e não tinha nada parecido com as famosas garrafinhas.

Então, diretamente da fonte e com consentimento da vítima: mãe-garrafinha!