terça-feira, 28 de dezembro de 2010

SINUCA DE BICO!




A vida faz isso com a gente: leva pra longe ou muito longe gente que a gente gosta. E uma forma que a gente tem de trazer estes entes queridos pra perto é relembrar momentos felizes. Lembrei de um episódio engraçado protagonizado por minha querida amiga Cris.

Estávamos eu, Nicola, Gu, Germa e Cris em Pipa. Antes de sairmos para a night, começamos a jogar sinuca e naturalmente os times foram feitos: Gu, Germa e Cris, contra eu e Nicola. Bola vai, bola vem, quando eles ganhavam, era a maior cachorrada. Tripudiavam da gente, riam, se abraçavam…principalmente o nojento do Gustavo. Mas, o melhor estava por vir. Numas das partidas, quando era minha vez de jogar, Nicola ficou perto de mim, me orientando a dar uma tacada de respeito. Por vezes, jogava com força ou o taco “espirrava”. Então, Nicola ficava perto de mim, dizendo:

- Menina, piano, piano…(devagar, devagar)

E lá ia eu, jeitosa toda com aquele taco, tentando fazer o que Nicola dizia, com jeitinho.

E, lá iam eles. O esforço ali era pra, ao menos, acertar a bola. Isso já era uma luta.

E, então, lá vou eu de novo, e Nicola:

- Menina, presta atenção, olha a bola , concentra e vai, piano, piano

Só sei que o negócio deu certo e, finalmente, ganhamos a única partida.

Pulamos, comemoramos, demos volta em torno da mesa de sinuca.

Quando olho pro lado, tá Cris sentada, com o taco na mão, toda desconsolada.

Aí digo, pra provocar: Aqui é time!!! Foi a primeira de muitas vitórias!!

Então, Cris, como todo ódio do mundo, olha pra mim e diz:

- Também, assim é muito fácil ganhar…com o namorado no pé do ouvido dizendo o tempo todo “Te amo, te amo”, não tem quem não ganhe…

Essa é Cris, minha adorável amiga.

sábado, 25 de dezembro de 2010

CRIATIVIDADE É...

"Para saber se alguém é criativo, precisamos antes ter clareza sobre o que é criatividade. Abaixo algumas definições, coletadas em livros diversos:

• Capacidade de elaborar teorias científicas, inventar instrumentos e/ou aparelhos, ou produzir obras de arte;
• A capacidade de produzir coisas novas e valiosas;
• A capacidade de desestruturar a realidade e reestruturá-la de outras maneiras;
• O ato de unir duas coisas que nunca haviam estado unidas e tirar daí uma terceira coisa;
• Uma técnica de resolver problemas;
• Uma capacidade inata que é bloqueada por influências culturais e ambientais."


SINTETIZANDO, CRIATIVIDADE É:

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A SUPERSINCERA




Eu já disse a mãe que tô com medo que ela apanhe na rua.

Ela agora deu pra ser super sincera. Não que ela não fosse. Mulher de personalidade forte, diz o que quer e quando quer. O problema é que tá dizendo demais e com uma sinceridade cortante. E, muitas vezes, tô eu ali do lado. As vezes quero cavar um buraco no chão. Mas daqui que cave um buraco pra me caber, desisto…

Uma vez, fui pra banca de revista porque combinei de comprar uma palavra cruzada pra ela. Bom pra exercitar a mente, etc. Entrando na banca, ela veio logo atrás e, que nem metralhadora, foi logo disparando:

- Que banca quente da molesta! Não!!! Não vou ficar aqui dentro, não. Não aguento!!!

Olho pra trás, tá o dono da banca atrás do balcão, olhando pra mim, porque ela já tinha dado o fora. Dou lá um risinho hiper sem graça.

Compro a palavra, saio, e tá ela do lado de fora me esperando. Na sombra. Quando entramos no carro, digo:

- Mãe, pelo amor de Deus. Tu me mata de vergonha. Quando tu quiser dizer essas coisas, ameniza, fala com um jeitinho…

E ela: “E eu tava mentindo??? Homi mais miserável!!! Nem um ventilador compra pra botar na banca?!"

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EPISÓDIO II

Outro dia, chega mãe com os óculos caro que eu dei a ela, mas que só vive lascado. Uma vez, caiu a etiqueta do lado e ela quase que morre. Não dormia mais pensando na perna do óculos sem etiqueta. Usá-lo daquele jeito a incomodava demais. A via crucis que fizemos pra conseguir essa etiqueta é assunto pra outro post. Enfim, ela conseguiu a tal etiqueta, mas esta não veio colada. E então vai ela toda contente acertar só um detalhe: colar a etiqueta com a cola adequada, segundo a menina da ótica a orientou. Então, chega mãe no Hospital dos Óculos:

- Moço, eu queria colar a etiqueta desses óculos.

Tirou a caixinha e mostrou óculos e etiqueta num saquinho.

O homem pega os óculos, a etiqueta, e grita para um outro que tá atrás:

- Fulano, tem essa cola pra colar a etiqueta nesses óculos?

Ao que o Fulano de pronto, responde, sem dar a mínima importância à gravidade do problema que mãe carregava:

- Não! A gente não tem não!

- Tem não, Sra., emenda o homem que atendia mãe.

Eita!!! Imagine a fúria de mãe naquele momento.

- Como não! Vocês não têm uma cola pra colar uma etiqueta??? Uma coisa tão simples dessa?

E antes de dar ao homem qualquer chance de resposta, ela dispara no auge da ira:

- Então mude o nome desse negócio. Porque Hospital conserta tudo…e esse não tem uma cola? Então coloque outro nome, porque Hospital não é não!!!

E saiu…hahahahahahahhahahahahahahahaha…

Disse que o homem olhou pra ela, fuzilando-a.

Ah, importante dizer que depois que ela conseguiu colar a etiqueta e conseguiu curtir mais os óculos, agora a perna caiu.

Vem aí a saga de Piovanii, Parte II.